FORÇA MUSCULAR E ENVELHECIMENTO
Sendo a força muscular uma capacidade física extremamente importante para o ser humano sabemos que ela não dura para sempre e com o passar dos anos diminui significativamente.
A força muscular atinge o seu pico dos 20 aos 30 anos e decresce a partir dos 40 anos de idade numa taxa de 10% por década. Sua perda poderá implicar em danos associados diretamente a morte do indivíduo, porém, até se chegar a esse extremo, muitas modificações fisiológicas ocorrerão e poderão servir de alerta. Dentre essas modificações, temos a osteoporose, que é a degradação da massa óssea por falta de tração e compressão, oriundas da falta de força muscular.
Junte-se a degradação da massa óssea, ainda temos a degradação da massa muscular isenta de gordura e uma diminuição da quantidade de água no organismo do idoso, tudo isso como parte do processo de envelhecimento. O termo atual para essa diminuição de massa e força muscular no processo de envelhecimento chama-se dinapenia, antes chamada de sarcopenia. Todo esse processo de envelhecimento gera uma redução do metabolismo reduzindo o gasto energético levando o idoso à uma obesidade sarcopênica, o que explica o aumento de peso para pessoas na terceira idade.
A sociedade brasileira tem a tendência de amenizar a sobrecarga diária para os indivíduos de mais idade, retirando aos poucos atividades diárias que requerem um grau de esforço físico, levando esses indivíduos a fazerem cada vez menos força. Isso é um engano, devemos fazer exatamente o oposto. Aqui no Brasil temos os “benefícios” para pessoas da terceira idade, agilidade nas filas, vagas preferenciais enquanto em países europeus é comum ver as pessoas de mais idade fazendo as mesmas tarefas dos mais jovens. Isso faz com que o idoso continue se sentido útil e como parte participativa da sociedade.
Nós afirmamos que respeitando as limitações dos idosos, eles devem-se manter ativos fisicamente inclusive nas atividades do lar, tais como, carregar sacolas, varrer o quintal, colocar roupas para secar no varal, ir ao supermercado, fazer caminhadas, subir escada, entre muitas outras atividades do dia a dia.
Sabemos que o impacto do envelhecimento provocará no indivíduo as seguintes alterações inevitáveis:
- Diminuição da força, potência e resistência muscular a partir dos 30 anos acentuando-se por volta dos 70 anos de idade;
- Diminuição da área transversa das fibras musculares de contração lenta (tipo I) e contração rápida (tipo II). Como o idoso utiliza muito mais fibras do tipo I, a degradação das fibras do tipo II é muito mais acentuada – isso explica os movimentos lentos com o avançar da idade;
- Diminuição da capacidade hipertrófica da fibra muscular devido à uma diminuição dos estímulos nos neurônios;
- Diminuição da capacidade de auto-regeneração muscular, também chamada de mioplasticidade, o que piora após os 50 anos
- Diminuição da transmissão dos impulsos nervosos nos neurônios em função da diminuição da estrutura do processo de contração muscular, o que estimula as fibras em menor intensidade;
- Diminuição da agilidade, em função dos processos acima descritos, levando a uma perda de equilíbrio, levando à queda.
- Diminuição da flexibilidade, coordenação e mobilidade.
Embora o quadro geral para o envelhecimento apresente muitos desafios e perdas, indivíduos ativos amenizam seus efeitos, pois a ciência já comprovou que a fórmula para a juventude está na prática regular e sistematizada de exercícios físicos. Então o conselho que damos para você é o seguinte:
– Estimule seus pais e avós a serem ativos fisicamente. Busque ajuda de profissionais da área para que eles realizem exercícios com segurança e adaptados a suas necessidade, realidade e limitações.
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Professor Sidnei Neves
Personal Trainer da Target Academia
CREF 002941 G/SP